Como melhorar a dor crónica no joelho

A dor na articulação do joelho é muito comum, podendo ser provocada pelas mais variadas causas e como tal com várias possibilidades de tratamento para diminuição/resolução das queixas. Se algumas lesões agudas necessitam inequivocamente de tratamento cirúrgico, outras há que pelas suas características e/ou contexto são tratadas de forma conservadora (são as mais frequentes), sendo que, de uma forma ou de outra (tratamento conservador ou cirúrgico) há consequências a médio-longo prazo (isto já para não falar nas lesões de overuse), como a dor crónica e a limitação funcional que daí advém.

Podemos definir então lesões articulares e peri-articulares como possibilidade de darem dor na articulação, isoladamente ou em conjunto, o que torna fundamental uma avaliação extremamente cuidada, no sentido de correlacionar (ou não) as queixas com as alterações estruturais encontradas. Também o estado funcional da articulação, em termos de amplitudes articulares, capacidade de produção de força, instabilidades e determinados testes especiais devem ser levados a cabo com o objetivo de definir possíveis assimetrias que podem contribuir para o aparecimento, agravamento ou perpetuação de determinadas queixas.

Igualmente, a composição corporal do próprio indivíduo condiciona (e muito!) a dor articular, havendo uma correção diretamente proporcional entre Índice de Massa Corporal (IMC) acima dos valores normais e dor.

Deste modo, facilmente compreendemos que, no sentido de diminuir ou mesmo eliminar a dor crónica no joelho é necessário (na esmagadora maioria das situações e sempre como primeira abordagem):

  1.  Diagnóstico preciso da origem/causa da dor;
  2. Programa individualizado de mobilidade e reforço muscular (que deve ter em conta a condição de Saúde Global da Pessoa);
  3. Incremento gradual das cargas de treino/exercício físico;
  4. Correta periodização, ou melhor, gestão das cargas de treino/exercício físico;
  5. Alimentação variada e equilibrada com o objetivo de manter o IMC dentro de valores ideais para o indivíduo;
  6. Assegurar uma boa higiene do Sono;
  7. Necessidade pontual do uso de determinada medicação oral e/ou administrada por via intra/periarticular.

 

Educando e sensibilizando a população para estes simples aspetos e que dependem (felizmente) em grande parte da própria pessoa, conseguimos diminuir em muito o “sofrimento” que esta condição de dor crónica provoca, melhorar vários aspetos do estado de Saúde global do indivíduo, bem como diminuir a necessidade de tratamentos mais invasivos, como a colocação de uma “prótese”, que nem sempre tem os resultados esperados.

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Autor: Nuno Loureiro

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