Os novos avanços da Traumatologia desportiva

As lesões desportivas no desporto representam um importante impato económico e desportivo para os clubes, que ficam privados dos seus atletas por um determinado período de tempo, dependente da gravidade da lesão.

Nos últimos 20 anos tem-se assistido a uma mudança de paradigma relativamente à avaliação e tratamento da grande maioria das lesões do desporto. Se por um lado, dispomos cada vez mais de uma maior acuidade para o diagnóstico (e muito dependente da avaliação clínica e por parte da imagem – cada vez com mais detalhe), também em relação à avaliação de determinados parâmetros de cicatrização dos tecidos e da sua resposta a determinados estímulos, a ciência deu-nos bastante validação científica, o que permite verificar com mais eficácia a prontidão dos atletas para progredir nas várias fases do processo de reabilitação.

Por outro lado, em lesões mais graves (articulares e/ou periarticulares) e que antigamente eram passíveis de cirurgia – maioritariamente por via aberta, atualmente opta-se por procedimentos minimamente invasivos, o que permite muito menor agressão cirúrgica de todas as estruturas e com uma capacidade de cicatrização e outcome a curto, médio e longo prazo melhor, comparativamente com a maioria dos procedimentos cirúrgicos do passado, permitindo nalgumas situações, reduzir o tempo de retorno à competição com a mesma ou melhor funcionalidade.

Portanto, atualmente possuímos mais conhecimento acerca de determinados critérios biológicos e clinico-funcionais, o que permite progressões mais seguras e menores taxas de recidiva durante o processo de reabilitação, bem como menor “agressão” em termos cirúrgicos com melhores resultados para a Saúde dos nossos atletas. 

 

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Autor: Nuno Loureiro

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